terça-feira, 28 de junho de 2011

A luta continua.


Já faz algum tempo que eu realmente percebi que sinto falta de alguma coisa, de alguém.

Nunca foi do tipo que brinca com sentimentos. Meus sentimentos são puros e sempre procurei levá-los até o final. Como qualquer ser humano, eu já achei que sentia algo por alguém quando na verdade era só ilusão. Mas acho que o que sempre me diferenciou dos outros foi que eu jamais desrespeitei a mim e a quem gostava. Tem muita gente por aí que faz loucuras sem ter certeza do que sente. Não eu.

O meu eu tem um problema sério com isso. O meu eu já sofreu demais com sentimentos magoados pelos outros e sabe bem o que é. Magoar uma pessoa é corromper algo tão delicado e bonito: a alma. Fico muito grata porque mesmo assim eu consegui ser alguém que não é totalmente revoltado. Muito pelo contrário. É claro, todo mundo tem momentos de desespero, mas considero que eu deveria ter bem mais.

E percebo isso quando vejo pessoas por aí que não tem metade dos meus problemas e reclamam da vida. Eu sei, todo mundo tem problemas, mas a maioria deles só existe na nossa cabeça. Os meu são genéticos: nasci e morrerei com eles. E ponto. Ficar se lamentando por quê?

Não gosto de ver as confusões que as pessoas causam com a banalização dos sentimentos. Por isso sempre me mantenho calada quando me deparo com tais situações, mesmo porque a vida não é minha. Mas eu venho a um tempo me perguntando até quando ficarei calada. Quando será a minha vez de falar? De ter alguém que entenda pelo menos o que eu estou aqui escrevendo e compartilhe isso comigo.

Não descarto aqui a minha família amada e os meus amigos incríveis. Mas gostaria de adicionar a pessoa amada. Por muito tempo eu pensei que jamais seria a pessoa certa para alguém. Que nunca encontraria a tal tampa da minha panela. Mas a gente vai crescendo e amadurecendo...

Hoje eu tenho 20 anos e posso dizer que nunca tive um namorado. Porém isso não quer dizer que eu nunca tenha me entregado, nunca tenha amado. De experiências é que a vida se forma. No entanto me considero uma pessoa madura, dedicada, com uma inteligência razoável, sincera e fiel. É beleza talvez não seja o meu forte. Só que dizem por aí que o amor é cego e, o Lulu Santos encanta achando “muito bonito isso de ser abstrato, baby. A Beleza é mesmo tão fugaz. É uma ideia que existe na cabeça e não tem a menor obrigação de acontecer” :D

Mas eu vou fazer o quê? A vida continua, um dia quem sabe? E assim eu vou vivendo.

Não desisto, mas não me entrego. Desse jeito a vida vai passando...

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